Prevalence of overweight and obesity in male adolescents from five regions of Brazil, 1980-2000
Predominio del sobrepeso y obesidad en adolescentes masculinos de cinco regiones del Brasil, 1980-2000
Prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes masculinos nas macrorregiões do Brasil, 1980-2000
Vera Lucia de Vasconcelos; Tiago Maria Lapa; Eduardo Freese de Carvalho
Abstract
The objective of this study was to determine the prevalence and the secular trend of overweight / obesity in adolescents Brazilians of the masculine sex. Methods A Brazilian Army's data bank. Those data were collected among 1980 to 2000, and it consists of 4.031.297 adolescents between 17 and 19 years of age. A cross-sectional study, with five cuts, was performed, and the prevalence of overweight and obesity was quantified. Overweight was considered when the Body Mass Index (BMI) 3 reached between 25 and 29.9 Kg/m² and obesity when the BMI was >30Kg/m²(WHO26). Results:In all the Brazilian states, the overweight prevalence was larger than the one of obesity, in spite of the increment speed to have been higher for obesity. To the prevalece of the beginning to be compared (1980) with the one of the end of the study (2000), it was observed, in Brazil, a reason of prevalência of 2,58 for overweight and of 8,18 for obesity. The prevalece of overweight and obesity shows ascendig curve, with a secular trend. Conclusion: The information obtained in this study points to the necessity of concrete actions to prevent chronic disease in Brazilians young adults.
Keywords
Resumen
El objetivo de este estudio fué determinar el predominio y la tendencia temporal de sobrepeso / obesidad en brasileños de adolescentes del sexo masculino. Métodos: Se utilizó como fuente de información el banco de datos del Ejército brasileño. Esos datos eran reunido entre 1980 a 2000, y consiste en 4.031.297 adolescentes entre 17 y 19 años de edad. Se realizaron cinco cortes transversales y se cuantificó la prevalencia de sobrepeso/obesidad. Fué considerado sobrepeso el índice de masa corporal (IMC) entre 25 y 29,9 Kg/m2, y la obesidad con el mismo índice IMC > 30 Kg/m2(OMS26). En todos los estados brasileños, el predominio de sobrepeso fué mayor que el de la obesidad, a pesar de la velocidad de incremento haber sido mayor para obesidad. La prevalência del principio ser comparado (1980) con el uno del extremo del estudio (2000), fue observado, en Brasil, una razón de prevalência de 2,58 para sobrepeso y de 8,18 para obesidad. Los predominios de sobrepeso/obesidad muestran curvas ascendentes con tendencia temporal en crecimiento. Conclusión: La informaciones obtenidas en este estudio indican la necesidad de acciones concretas para la prevención de enfermedades crónicas en adultos jóvenes brasileños.
Palabras clave
Resumo
O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e a tendência temporal do sobrepeso/obesidade em adolescentes brasileiros do sexo masculino. Métodos: Utilizou-se como fonte de informações o Banco de Dados do Exército Brasileiro. Esses dados foram coletados entre 1980 e 2000 e consta de 4.031.297 adolescentes entre 17 e 19 anos de idade. Foram realizados cinco cortes transversais, e quantificou-se a prevalência do sobrepeso/obesidade. Considerou-se sobrepeso o índice de massa corporal (IMC) entre 25 e 29,9 Kg/m2, e obesidade, IMC > 30 Kg/m2(OMS26). Em todos os estados brasileiros, a prevalência de sobrepeso foi maior que a de obesidade, apesar de a velocidade de incremento ter sido mais alta para obesidade. Ao ser comparada a prevalência do início (1980) com a do final do estudo (2000), observou-se, no Brasil, uma razão de prevalência de 2,58 para sobrepeso e de 8,18 para obesidade. As prevalências de sobrepeso/obesidade mostraram curvas ascensionais com tendência temporal crescente. As informações obtidas neste estudo apontam a necessidade de ações concretas para a prevenção de doenças crônicas em adultos jovens brasileiros.
Palavras-chave
Referências
1. Amigo H. Obesity in Latin American children: situation, diagnóstic criteria and challenges. Cad Saúde Pública 2003; 19(1): 163-70.
2. Brown L, Halweil B, Gardner G. Chronic hunger and obesity epidemic eroding global progress. [on line] 2000 mar; [citado 25 jul 2001]; [aprox.3 telas] Disponível em
3. Donald B. About obesity source: International Obesity Task Force. [on line] 1996 may; [citado 25 jul 2001]; [aprox.12 telas]; Disponível em
4. The global: epidemic of obesit. [on line] 2001 Sept; [citado 25 jul 2001]; Disponível em
5. Coitinho DC, Leão MM, Recine E, Sichieri R. Condições nutricionais da população brasileira: adultos e idosos. Brasília (DF): INAN; 1991.
6. Monteiro CA
7. Monteiro CA. Epidemiologia da obesidade. In: Lemos MZ. Obesidade. São Paulo (SP): Ed Lab Roche; 1998.
8. Organización Panamericana de la Salude-OPAS. La obesidad en la pobreza: un nuevo reto para la salud pública. Washington (USA); 2000.
9. Gutiérrez-Fisac JL, Regidor E, López García E, Banegas Banegas JR, Rodríguez Artalejo
10. Brown LR. Obesity epidemic threatens health in exercise-deprived societies. Worldwatch issue alert. [on line] 2000 dec; [citado 25 jul 2001]; [aprox.2 telas]. Disponível em
11. Monteiro CA. Velhos e novos males da saúde no Brasil: evolução do país e de suas doenças. São Paulo (SP): HUCITEC; 1995.
12. Monteiro CA, Conde WL. A tendência secular da obesidade segundo estratos sociais: nordeste e sudeste do Brasil: 1975-1989-1997. Arq Bras Endocrinol Metab 1999; 43(3): 186-94.
13. Escrivão MA, Oliveira FLC, Taddei JAAC, Lopez FA. Obesidade exógena na infância e na adolescência. J Pediat 2000; 76(supl 3): 305-10.
14. Popkin BM. The nutrition transition and its health implications in lower income countries. Public Health Nutr 1998; 1:5-21.
15. Berriós X. Tendencia temporal de los factores de riesgo de enfermedades cronicas: la antesala silenciosa de una epidemia que viene? Rev Med Chile 1997; 125:1405-07.
16. Gallagher S. Caring for the child who is obese: morbility, caregiver safety, environmental accommoctation, and legal concerns. Pediatr Nurs 2005; 31(1): 17-20.
17. Linda LH. Childhood obesity: what can be done to help today`s youth? Pediatr Nurs 2005; 31(1):13-6.
18. Kac G, Velásquez-Meléndez GA. Transição nutricional e a epidemiologia da obesidade na América Latina. Cad Saúde Pública 2003; 19(supl 1):4-5.
19. Sichieri R. Epidemiologia da obesidade. Rio de Janeiro(RJ): Ed. UERJ; 1998.
20. Oliveira JED, Cunha SFC, Marchini JS. A desnutrição dos pobres e dos ricos: dados sobre a alimentação no Brasil. São Paulo (SP): Sarvier; 1996.
21. Sichieri R, Castro JFG, Moura AS. Fatores associados ao padrão de consumo alimentar da população brasileira urbana. Cad Saúde Pública 2003; 19(supl 1): 47-53.
22. Martins AM. Aspectos genéticos da obesidade: uma perspectiva histórica. Pediatr Moderna 1993; 29(2): 134-41.
23. World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation on Obesity. Geneva; 1998.
24. Monteiro CA, Conde WL, Castro IRR. A tendência cambiante da relação entre escolaridade e risco de obesidade no Brasil (1975-1999). Cad Saúde Pública 2003; 19(supl 1): 67-75.
25. Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. 2ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 1999.
26. World Health Organization. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Report of a WHO Expert Committee. Geneva; 1995.
27. Halpern A. A epidemia da obesidade. Arq Bras Endocrinol Metab 1999; 43(3): 175-76.
28. Mondini L, Monteiro CA. Relevância epidemiológica da desnutrição e da obesidade em distintas classes sociais: métodos de estudo e aplicação à população brasileira. Rev Bras Epidemiol 1998; 1(1): 28-39.
29. Alves JGB, Figueira F. Doenças do adulto com raízes na infância. Recife (PE): Bagaço; 1998.
Submetido em:
18/05/2006
Revisado em:
25/10/2006
Aceito em:
15/11/2006