Temporal analysis of mortality from traffic accidents in a municipality in southern Brazil
Análisis temporal de la mortalidad por accidentes de tránsito en un municipio del sur de Brasil
Análise temporal da mortalidade por sinistros de trânsito em um município do Sul do Brasil
Giovana Antoniele da Silva; Natan David Pereira; Natan Nascimento de Oliveira; Thais Amanda Rossa; Maicon Henrique Lentsck; Carlos Alexandre Molena Fernandes; Débora Regina de Oliveira Moura
Abstract
Objective to identify the profile and temporal trend of mortality from traffic accidents in Maringá from 2000 to 2020.
Method ecological time series study on mortality from traffic accidents in the municipality of Maringá. The data referred to all deaths from traffic accidents between 2000 and 2020, and the corresponding annual mortality rates were obtained.
Results a predominance of deaths was observed among motorcyclists, males, whites, singles, those aged 20 to 29 years, and those with 8 to 12 years of schooling. The temporal trend was stable in both sexes and most age groups, except for the 30-39 age group.
Conclusions and implications for practice the findings reaffirm traffic accidents as a significant public health problem in the municipality, with a social impact and an overload on urgent and emergency services. There is a clear need for targeted and effective public policies, as well as prevention strategies that prioritize the most vulnerable groups, with the aim of reducing the occurrence and health impacts of these events. The findings support educational and preventive nursing actions, as well as strengthening public policies to reduce traffic accidents and their impact on health.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: identificar o perfil e a tendência temporal da mortalidade por sinistros de trânsito em Maringá, no período de 2000 a 2020.
Método: estudo ecológico de séries temporais sobre a mortalidade por sinistros de trânsito no município de Maringá, Brasil. As informações corresponderam a todos os óbitos por sinistros de trânsito entre 2000 e 2020, e foram obtidas as respectivas taxas anuais de mortalidade.
Resultados: foi observada a predominância de óbitos entre motociclistas, do sexo masculino, brancos, solteiros, na faixa etária de 20 a 29 anos e com escolaridade entre 8 e 12 anos. A tendência temporal se apresentou estacionária em ambos os sexos e na maioria das faixas etárias, exceto no grupo de 30 a 39 anos.
Conclusões e implicações para a prática: os achados reafirmam os sinistros de trânsito como problema relevante de saúde pública no município, com impacto social e sobrecarga aos serviços de urgência e emergência. Evidencia-se a necessidade de políticas públicas direcionadas e efetivas, além de estratégias de prevenção que priorizem os grupos mais vulneráveis, visando reduzir a ocorrência e as consequências desses eventos na saúde. Os achados subsidiam ações educativas e preventivas de enfermagem, além de fortalecer políticas públicas na redução dos sinistros de trânsito e dos impactos na saúde.
Palavras-chave
References
1 Organização Mundial da Saúde. Lesões no trânsito [Internet]. 2022 [citado 2024 fev 27]. Disponível em:
2 Hoinatski C. The Military Police of Paraná as a component of the national traffic system in the application of the national plan to reduce death and injury in traffic. Braz J Dev. 2022;8(2):13564-80.
3 Duarte MB, Santos ABBV, Sobral FCM. Mortalidade por acidentes de trânsito em idosos nas regiões do Brasil no período de 2009 a 2018. Prát Cuid Rev Saude Colet. 2021;2:e10392.
4 Aquino ÉC, Antunes JLF, Morais No OL. Mortality by road traffic injuries in Brazil (2000-2016): capital cities versus non-capital cities. Rev Saude Publica. 2020;54:122. PMid:33237129.
5 Santos CJ, Silva JP, Rocha TJM. Análise da ocorrência de acidentes de trânsito fatais nas capitais do Nordeste do Brasil. Hygeia. 2022;18:44-53.
6 Ministério da Infraestrutura (BR). Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito [Internet]. 2023 [citado 2023 mar 27]. Disponível em:
7 Melo WA, Mendonça RR. Caracterização e distribuição espacial dos acidentes de trânsito não fatais. Cad Saude Colet. 2021;29(1):e1036.
8 Zelleroff AVB, Pereira RS, Fernandes S. Caracterização das ocorrências de atropelamentos na cidade de Maringá-PR. Arq Mudi. 2023;27(Esp 2):1-7.
9 Organização Mundial da Saúde. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde: Décima Revisão (CID-10). 10ª ed. São Paulo: EDUSP; 2010.
10 Kim HJ, Fay MP, Feuer EJ, Midthune DN. Permutation tests for Joinpoint regression with applications to cancer rates. Stat Med. 2000;19(3):335-51.
11 Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2023 [citado 2025 Nov 7]. Disponível em:
12 Departamento de Trânsito do Paraná. Ocorrências de acidentes de trânsito no Estado do Paraná [Internet]. 2023 [citado 2023 mar 27]. Disponível em:
13 Sousa RA, Lima MDA, Barbosa IR, Costa IC. Transport accident mortality time trend and spatial distribution in Piauí, Brazil, 2000-2017. Epidemiol Serv Saude. 2020;29(5):e2019558.
14 Souza EC, Lima EO, Sousa GJB, Silva LMS, Silva MRF, Cavalcante ASPC. Mortalidade por acidentes de trânsito em Picos, Piauí, Brasil. Essentia. 2021;22(2):11-7.
15 Oliveira-Friestino JK, Barbato PR, Nakalski LR, Baldissera VG, Luzardo AR, Batista J. Distribuição espacial da mortalidade por acidentes de trânsito terrestre antes e após a Lei Seca em Santa Catarina, Brasil. Rev Enferm Contemp. 2023;12:e5026.
16 Albertini ABN, Vieira Garcia T, De Paulo LG, Rodrigues Da Silva Toledo E, Bossolani Charlo P, Da Silva M. Caracterização epidemiológica e sociodemográfica de acidentes de trânsito: uma revisão integrativa da literatura. Saúde Colet (Barueri). 2020;10(55):2797-814.
Accepted date:
09/24/2025

)