Factors correlated with the frailty of elderly in outpatient care: difference between age groups
Factores correlacionados con la fragilidad de los ancianos en la atención ambulatoria: diferencia entre grupos de edad
Fatores correlacionados à fragilidade de idosos em atenção ambulatorial: diferença entre grupos etários
Gustavo Carrijo Barbosa; Ana Júlia de Souza Caparrol; Beatriz Rodrigues de Souza Melo; Thais Juliana Medeiros; Ana Carolina Ottaviani; Aline Cristina Martins Gratão
Abstract
Objective: to correlate socio-demographic and health variables of elderly people of different age groups with frailty.
Method: this is a quantitative, cross-sectional study conducted with 50 elderly individuals seen at a Gerontology Outpatient Clinic in the interior of São Paulo. Socio-demographic and health data were collected, including: frailty, cognitive performance, dependence on Basic and Instrumental Activities of Daily Living, and depressive symptoms. For data analysis, the Spearman correlation test was used.
Results: there was a predominance of women, with a mean age of 79.4 (±9.4) years and low education. A total of 58.3% of the elderly aged between 60 and 79 years and 84.6% of those above 80 years were considered frail. In the first group, there was a correlation between frailty and a higher number of medications, worse cognitive performance, and dependence on Basic and Instrumental Activities of Daily Living. In the oldest old, frailty correlated with a greater number of morbidities, worse cognitive performance, and dependence on Basic and Instrumental Activities of Daily Living.
Conclusion and implications for practice: the correlations found allow the establishment of measures to improve the planning of actions aimed at outpatient care, enabling the organization of prevention and intervention priorities.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: correlacionar variáveis sociodemográficas e de saúde de idosos de diferentes grupos etários com a fragilidade.
Método: estudo quantitativo, transversal, realizado com 50 idosos atendidos em um Ambulatório de Gerontologia no interior de São Paulo. Foram coletados dados sociodemográficos e de saúde, sendo: fragilidade; desempenho cognitivo; dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária e sintomas depressivos. Para a análise dos dados, foi utilizado o teste de correlação de Spearman.
Resultados: houve o predomínio de mulheres, com média de 79,4 (±9,4) anos de idade e baixa escolaridade. Foram considerados frágeis 58,3% dos idosos entre 60 e 79 anos e 84,6% daqueles acima de 80 anos. No primeiro grupo, houve correlação entre a fragilidade e o maior número de medicamentos, pior desempenho cognitivo, dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária. Nos mais longevos, a fragilidade correlacionou-se ao maior número de morbidades, pior desempenho cognitivo e dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária.
Conclusão e implicações para a prática: as correlações encontradas permitem o estabelecimento de medidas para aperfeiçoar o planejamento de ações voltadas à assistência ambulatorial, possibilitando organizar prioridades de prevenção e intervenção.
Palavras-chave
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Submetido em:
03/11/2021
Aceito em:
15/03/2022