Clinical variables considered risk factors for the metabolic syndrome: a cross-sectional study
Variables clínicas consideradas factores de riesgo para síndrome metabólico: un estudio transversal
Variáveis clínicas consideradas fatores de risco para a síndrome metabólica: um estudo transversal
Allana Lima Moreira Rodrigues; Marcele Pereira Silvestre Gotardelo; André Pontes-Silva; Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma; Erika da Silva Maciel
Abstract
Objective: To identify the main risk factors for metabolic syndrome and its relationship with the perception of quality of life in Brazilian fishing colonies.
Method: We included 77 participants aged > 18 years. Metabolic syndrome and quality of life were the main study outcomes. We considered a significance level < 0.05 and all procedures were approved by the ethics committee.
Results: Most participants are male, single, economic class D-E, working hours of 6 to 8 hours, length of service from 1 to 5 years, and dedicated exclusively to fishing.
Conclusion: Abdominal perimeter and blood pressures were the most frequent criteria and the greatest contribution to metabolic syndrome. Although quality of life had a higher score for the social relationship domain, in this study, the physical domain was the only one associated with another observation, in which we observed a significant correlation with systolic blood pressure.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Identificar os principais fatores de risco para a síndrome metabólica e sua relação com a percepção da qualidade de vida em colônias pesqueiras brasileiras.
Métodos: Incluímos 77 participantes com idade > 18 anos. Síndrome metabólica e qualidade de vida foram os principais desfechos do estudo. Consideramos nível de significância < 0,05 e todos os procedimentos foram aprovados pelo comitê de ética.
Resultados: A maioria dos participantes é do sexo masculino, solteiros, classe econômica D-E, carga horária trabalhada de 6 a 8 horas, tempo de serviço de 1 a 5 anos e dedicados exclusivamente à pesca.
Conclusão: Perímetro abdominal e pressão arterial foram os critérios mais frequentes e de maior contribuição para a síndrome metabólica. Apesar de a qualidade de vida apresentar maior escore para o domínio relações sociais, neste estudo, o domínio físico foi o único associado a outra observação, na qual observamos correlação significativa com a pressão arterial sistólica.
References
1 Malta DC, Bernal RTI, Lima MG, Caribé SSA, Silva MMA, Freitas MIF et al. Doenças crônicas não transmissíveis e a utilização de serviços de saúde: análise da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil. Rev Saude Publica. 2017;51(1):1s-10s.
2 Santos FAA, Back IDC, Giehl MWC, Fassula AS, Boing AF, González-Chica DA. Nível de atividade física de lazer e sua associação com a prevalência de síndrome metabólica em adultos: estudo de base populacional. Rev Bras Epidemiol. 2020 jul;23:1-13.
3 Li Y, Zhao L, Yu D, Wang Z, Ding G. Metabolic syndrome prevalence and its risk factors among adults in China: a nationally representative cross-sectional study. PLoS ONE. 2018 Jun;13(6):e0199293.
4 Luisi C, Figueiredo FWS, Sousa LVA, Quaresma FRP, Maciel ES, Adami F. Prevalence of and factors associated with metabolic syndrome in afro-descendant communities in a situation of vulnerability in Northern Brazil: a cross-sectional study. Metab Syndr Relat Disord. 2019 maio;17(4):204-9.
5 Silva BKR, Dos Santos Figueiredo FW, Da Silva Maciel E, Quaresma FRP, Adami F. Factors associated with perceived quality of life in artisanal fishermen: a cross-sectional study. BMC Res Notes. 2019 ago;12(1):479.
6 von Elm E, Altman DG, Egger M, Pocock SJ, Gøtzsche PC, Vandenbroucke JP, et al. The strengthening the reporting of observational studies in epidemiology (STROBE) statement: Guidelines for reporting observational studies. Int J Surg. 2014 dez;12(12):1495-9.
7 Luisi C, Figueiredo FWDS, Sousa LVDA, Quaresma FRP, MacIel EDS, Adami F. Prevalence of and factors associated with metabolic syndrome in afro-descendant communities in a situation of vulnerability in Northern Brazil: a cross-sectional study. Metab Syndr Relat Disord. 2019;17(4):204-9.
8 Grundy SM, Cleeman JI, Daniels SR, Donato KA, Eckel RH, Franklin BA et al. Diagnosis and management of the metabolic syndrome: An American Heart Association/National Heart, Lung, and Blood Institute Scientific Statement. Circulation. 2005;112(17):2735-52.
9 Kind S, Brighenti-Zogg S, Mundwiler J, Schüpbach U, Leuppi JD, Miedinger D et al. Factors associated with cardiorespiratory fitness in a swiss working population. J Sports Med (Hindawi Publ Corp). 2019;2019:5317961.
10 Bortolotto CC, Mola CL, Tovo-Rodrigues L. Quality of life in adults from a rural area in Southern Brazil: a population-based study TT - Qualidade de vida em adultos de zona rural no Sul do Brasil: estudo de base populacional. Rev Saude Publica. 2018;52:1-11.
11 Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L et al. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida “WHOQOL-bref”. Rev Saude Publica. 2000 abr;34(2):178-83.
12 Goes M, Lopes M, Marôco J, Oliveira H, Fonseca C. Psychometric properties of the WHOQOL-BREF(PT) in a sample of elderly citizens. Health Qual Life Outcomes. 2021;19(1):1-12.
13 Uddin MN, Islam FMA. Psychometric evaluation of an interview-administered version of the WHOQOL-BREF questionnaire for use in a cross-sectional study of a rural district in Bangladesh: an application of Rasch analysis. BMC Health Serv Res. 2019;19(1):216.
14 Marques AP. Manual de goniometria [Internet]. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2003 [citado 2021 ago 23]. Disponível em:
15 Maciel ES, Silva BKR, Figueiredo FWS, Pontes-Silva A, Quaresma FRP, Adami F et al. Physical inactivity level and lipid profile in traditional communities in the Legal Amazon: a cross-sectional study. BMC Public Health. 2022;22(1):542.
16 Sousa LVA, Maciel ES, Quaresma FRP, de Abreu ACG, Paiva LS, Fonseca FLA et al. Quality of Life and Metabolic Syndrome in Brazilian quilombola communities: a cross-sectional study. J Hum Growth Dev. 2018;28(3):316-28.
17 de Carvalho Vidigal F, Bressan J, Babio N, Salas-Salvadó J. Prevalence of metabolic syndrome in Brazilian adults: a systematic review. BMC Public Health. 2013 dez;13(1):1198. PMid:24350922.
18 Saboya PP, Bodanese LC, Zimmermann PR, Gustavo AS, Macagnan FE, Feoli AP et al. Intervenção de estilo de vida na síndrome metabólica e seu impacto na qualidade de vida: um estudo controlado randomizado. Arq Bras Cardiol. 2016;108(1):60-9. PMid:27982160.
19 Barbosa SE, Silva DL, Trindade-Filho EM, Mourão ARC. Risco de doenças cardiovasculares em pescadores de uma comunidade. Rev Pesqui em Fisioter. 2020 ago;10(3):376-84.
20 Rubino F, Nathan DM, Eckel RH, Schauer PR, Alberti KGMM, Zimmet PZ et al. Metabolic surgery in the treatment algorithm for Type 2 Diabetes: a joint statement by international diabetes organizations. Surg Obes Relat Dis. 2016 jul;12(6):1144-62.
21 Pitanga FJG, Lessa I. Indicadores antropométricos de obesidade como instrumento de triagem para risco coronariano elevado em adultos na Cidade de Salvador - Bahia. Arq Bras Cardiol. 2005 jul;85(1):26-31.
22 Pires JE, Sebastião YV, Langa AJ, Nery SV. Hypertension in Northern Angola: Prevalence, associated factors, awareness, treatment and control. BMC Public Health. 2013 jan;13(1):90.
23 Muruci G, Muruci GR, Francisco I, Alves MAR. Prevalência dos componentes associados a síndrome metabólica no Brasil e revisão crítica dos fatores dietéticos associados à prevenção e ao tratamento. Rev Rede Cuid em Saúde. 2015 Jan;9(1):1-15.
24 Salaroli LB, Barbosa GC, Mill JG, Molina MCB. Prevalência de síndrome metabólica em estudo de base populacional, Vitória, ES - Brasil. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2007 out;51(7):1143-52.
25 Portela PP, Mussi FC, Gama GGG, Santos CAST. Fatores associados ao descontrole da pressão arterial em homens. Acta Paul Enferm. 2016 maio/jun;29(3):307-15.
26 Bezerra DP. Estilo de vida e consumo alimentar associado ao estado nutricional de pescadores [artigo científico]. Santa Cruz: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2017.
27 Pessoa WA No, Brasil MVO, Melo AN, Moura EA, Barros RN. Sistema de Relações de Produtores de Tilápia à Luz da Teoria Visionária de Filion. Connexio - Rev Cient da Esc Gestão e Negócios. 2017;6(1):1-20.
28 Vahedi S. World Health Organization Quality-of-Life Scale (WHOQOL-BREF): analyses of their item response theory properties based on the Graded Responses Model. Iran J Psychiatry. 2010;5(4):140-53. PMid:22952508.
29 Ashwell M, Gunn P, Gibson S. Waist-to-height ratio is a better screening tool than waist circumference and BMI for adult cardiometabolic risk factors: systematic review and meta-analysis. Obes Rev. 2012;13(3):275-86.
30 Browning LM, Hsieh SD, Ashwell M. A systematic review of waist-to-height ratio as a screening tool for the prediction of cardiovascular disease and diabetes: 05 could be a suitable global boundary value. Nutr Res Rev. 2010;23(2):247-69.
31 Ezzatvar Y, Izquierdo M, Ramírez-Vélez R, del Pozo Cruz B, García-Hermoso A. Accuracy of different cutoffs of the waist-to-height ratio as a screening tool for cardiometabolic risk in children and adolescents: a systematic review and meta-analysis of diagnostic test accuracy studies. Obes Rev. 2022;23(2):e13375.
32 Lo K, Wong M, Khalechelvam P, Tam W. Waist-to-height ratio, body mass index and waist circumference for screening paediatric cardio-metabolic risk factors: a meta-analysis. Obes Rev. 2016;17(12):1258-75.
33 Martin-Calvo N, Moreno-Galarraga L, Martinez-Gonzalez MA. Association between body mass index, waist-to-height ratio and adiposity in children: a systematic review and meta-analysis. Nutrients. 2016;8(8):512.
34 Peer N, Lombard C, Steyn K, Levitt N. Waist-to-height ratio is a useful indicator of cardio-metabolic risk in South Africa. Fam Pract. 2020;37(1):36-42. PMid:31504474.
35 Nevill AM, Stewart AD, Olds T, Duncan MJ. A new waist-to-height ratio predicts abdominal adiposity in adults. Res Sports Med. 2020;28(1):15-26.
Submitted date:
08/23/2021
Accepted date:
05/12/2022