Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0383
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Pesquisa

The insertion of play and toys in Pediatric Nursing practices: A convergent care research

La inserción del juego y los juguetes en las prácticas de enfermería pediátrica: investigación convergente asistencial

A inserção do brincar e brinquedo nas práticas de enfermagem pediátrica: pesquisa convergente assistencial

Maria Izabel Sartori Claus; Edmara Bazoni Soares Maia; Ana Izaura Basso de Oliveira; Aline Landim Ramos; Patrícia Luciana Moreira Dias; Monika Wernet

Downloads: 0
Views: 39

Abstract

Objective: to analyze the process of apprehension and transformation of the use of play and toys by the Nursing staff of a pediatric unit.

Method: a study supported by convergent care research, developed between December 2018 and May 2019 with 11 professionals of the Nursing team, through conversation circles.

Results: the participants recognize playing as inherent to the child and beneficial in the interaction with the child when hospitalized. They perceive the non-appropriation of structured play in their practices, look for expansion, but identify obstacles associated with little institutional support. From the developments, they decided to insert a puppet and get trained to the use structured play.

Conclusions and implications for the practice: The insertion of play in the hospital demands a break with the biomedical model in health and betting on an institutional culture of the recognition of playing. Playing throughout hospitalization integrates fair, humane and comprehensive care, which should be a reason for the Nursing team to fight and guarantee and, for institutions, the duty to provide support, both within the scope of work and permanent education.

Keywords

Child Hospitalized; Pediatric Nursing; Play and Playthings; Professional Competence; Education Continuing

Resumen

Objetivo: analizar el proceso de aprehensión y transformación del uso de juegos y juguetes por parte del personal de Enfermería de una unidad pediátrica.

Método: estudio sustentado en investigación de cuidados convergentes, desarrollado entre diciembre de 2018 y mayo de 2019 con 11 profesionales del equipo de Enfermería, a través de círculos de conversación.

Resultados: los participantes reconocen el juego como algo inherente al niño y beneficioso en la interacción con el niño cuando está hospitalizado. Perciben la no apropiación del juego estructurado en sus prácticas, buscan expandirlo, pero identifican obstáculos asociados al limitado apoyo institucional. A partir de los desarrollos, decidieron insertar un títere y entrenarse para usar el juego estructurado.

Conclusiones e implicaciones para la práctica: la inserción del juego en el hospital exige romper con el modelo biomédico en salud y apostar por una cultura institucional de reconocimiento del juego. Jugar durante toda la hospitalización integra una atención justa, humana e integral, que debe ser motivo de lucha y garantía del equipo de Enfermería, correspondiendo a las instituciones el deber de brindar apoyo, ambos en el ámbito del trabajo y de la educación permanente.

Palabras clave

Niño Hospitalizado; Enfermería Pediátrica; Juego e implementos de juego; Competencia Profesional; Educación Continua

Resumo

Objetivo: analisar o processo de apreensão e transformação do uso do brincar e brinquedo pela equipe de enfermagem de uma unidade pediátrica.

Método: estudo apoiado na pesquisa convergente assistencial, envolvendo rodas de conversas com 11 profissionais de uma equipe de enfermagem, atuantes em uma unidade de internação pediátrica de um hospital de ensino. Foi desenvolvido entre Dezembro de 2018 e Maio de 2019.

Resultados: Houve reconhecimento do brincar como inerente à criança e benéfico na interação com esta, quando hospitalizada. Os participantes percebem a não apropriação do brincar estruturado em suas práticas, prospectam ampliação, porém identificam entraves associados ao pouco apoio institucional. Dos desdobramentos, decidiram por inserção do fantoche e capacitação para o uso do brincar estruturado.

Conclusões e implicações para a prática: a inserção do brincar no hospital demanda ruptura com o modelo biomédico em saúde e apostas em uma cultura institucional de reconhecimento do brincar. O brincar ao longo da hospitalização integra um cuidado justo, humano e integral, que deve ser para a equipe de enfermagem motivo de luta e garantia, correspondendo às instituições, o dever de dar suporte, tanto no âmbito dos processos de trabalho, quanto no da educação permanente.

Palavras-chave

Criança Hospitalizada; Enfermagem Pediátrica; Jogos e Brinquedo; Competência Profissional; Educação Continuada

Referências

1 Rokach A. Psychological, emotional and physical experiences of hospitalized children. Clin Case Rep Rev. 2016;2(4):399-401. http://dx.doi.org/10.15761/CCRR.1000227.

2 Al Yateem N, Rossiter RC. Unstructured play for anxiety in pediatric inpatient care. J Spec Pediatr Nurs. 2017;22(1):e12166. http://dx.doi.org/10.1111/jspn.12166.

3 Nijhof SL, Vinkers CH, Van Geelen SM, Duijff SN, Achterberg EJM, Van der Net J et al. Healthy play, better coping: the importance of play for the development of children in health and disease. Neurosci Biobehav Rev. 2018;95:421-9. http://dx.doi.org/10.1016/j.neubiorev.2018.09.024.

4 Fioreti FCCF, Manzo BF, Regino AFF. A ludoterapia e a criança hospitalizada na perspectiva dos pais. Rev Min Enferm. 2016;20:e974.

5 European Association of Children at Hospital. The Europ 10 articles of the EACH Charter. 2016 [citado 2020 ago 20]. Disponível em: http://www.each-for-sick-children.org/each-charter/the-10-articles-of-the-each-charter.html

6 World Health Organization. Standards for improving the quality of care for children and young adolescents in health facilities [Internet]. Geneva: WHO; 2018. 128 p. [citado 2020 ago 20]. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/272346/9789241565554-eng.pdf?ua=1

7 Baldan JM, Santos CP, Matos APK, Wernet M. Introduction of play/playthings in the assistance practice to the hospitalized child: nurses’ trajectory. Cienc Cuid Saude. 2014;13(2):228-35.

8 Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005 (BR). Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Diário Oficial da União [periódico na internet], Brasília (DF), 22 mar 2005 [citado 14 set 2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Lei/L11104.htm

9 Boztepe H, Çinar S, Ay A. Schol-age children’s perceptions of the hospital experience. J Child Health Care. 2017;21(2):162-70. http://dx.doi.org/10.1177/1367493517690454.

10 Comparcini D, Simonetti V, Tomietto M, Leino-Kilpi H, Pelander T, Cicolini G. Children’s perceptions about the quality of pediatric nursing care: a large multicenter cross-sectional study. J Nurs Scholarsh. 2018;50(3):287-95. http://dx.doi.org/10.1111/jnu.12381.

11 Santos PM, Silva LF, Depianti JRB, Cursino EG, Ribeiro CA. Nursing care through the perception of hospitalized children. Rev Bras Enferm. 2016;69(4):603-9. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2016690405i.

12 Leite TMC, Vergílio MSTG, Silva EM. Processo de trabalho do enfermeiro pediatra: uma realidade a ser transformada. Rev Rene. 2017;18(1):26-34. http://dx.doi.org/10.15253/2175-6783.2017000100005.

13 Resolução COFEN nº 0546, de 9 de maio de 2017 (BR). Atualiza norma para utilização da técnica do Brinquedo/Brinquedo Terapêutico pela equipe de enfermagem na assistência à criança hospitalizada. Diário Oficial da União [periódico na internet], Brasília (DF), 17 maio 2017 [citado 2020 ago 20]. Disponível em: www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05462017_52036.html

14 Trentini M, Paim L, Silva DMGV. Pesquisa Convergente Assistencial: delineamento provocador de mudanças nas práticas de saúde. 3. ed. Porto Alegre: Moriá; 2014.

15 Berbel NAN. A metodologia da problematização com o Arco de Maguerez: uma reflexão teórico-epistemológica. Londrina: EDUEL; 2012.

16 Hennink MM, Kaiser BK, Marconi VC. Code Saturation Versus Meaning Saturation: How Many Interviews Are Enough? Qual Health Res. 2017;27(4):591-608. http://dx.doi.org/10.1177/1049732316665344.

17 Costa DTL, Veríssimo MDLÓR, Toriyama ATM, de Siqueira Sigaud CH. O brincar na assistência de enfermagem à criança-revisão integrativa. Rev Soc Bras Enferm Ped [Internet]. 2016; [citado 2020 ago 20];16(1):36-43. Disponível em: https://sobep.org.br/revista/images/stories/pdf-revista/vol16-n1/vol_16_n_1-artigo-de-revisao-1.pdf

18 Drape K, Greenshields S. Using play as a distraction technique for children undergoing medical procedures. Br J Nurs. 2020;29(3):142-3. http://dx.doi.org/10.12968/bjon.2020.29.3.142.

19 Kapkın G, Manav G, Karayağız Muslu G. Effect of therapeutic play methods on hospitalized children in turkey: a systematic review. Erciyes Med J. 2020;42(2):127-31. http://dx.doi.org/10.14744/etd.2019.94940.

20 Aranha BF, Souza MA, Pedroso GER, Maia EBS, Melo LL. Utilizando o brinquedo terapêutico instrucional durante a admissão de crianças no hospital: percepção da família. Rev Gaúcha Enferm. 2020;41:e20180413. http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2020.20180413.

21 Maia EBS, La Banca RO, Nascimento LC, Schultz LF, Carvalho Furtado MC, Sulino MC et al. Nurses’ perspectives on acquiring play-based competence through an online course: a focus group study in Brazil. J Pediatr Nurs. 2020;1:10-5. PMid:33082034.

22 Shrinivasa B, Bukhari M, Ragesh G, Hamza A. Therapeutic intervention for children through play: an overview. Arch Ment Health. 2018;19(2):82-9. http://dx.doi.org/10.4103/AMH.AMH_34_18.

23 FALKE, A.C.S., MILBRATH, V.M. and FREITAG, V.L., 2018. Estratégias utilizadas pelos profissionais da enfermagem na Abordagem à criança hospitalizada. Rev Contexto Saúde, vol. 18, no. 34, pp. 9-14. http://dx.doi.org/10.21527/2176-7114.2018.34.9-14.

24 Sposito AMP, de Montigny F, Sparapani VDC, Lima RAG, Silva-Rodrigues FM, Pfeifer LI et al. Puppets as a strategy for communication with Brazilian children with cancer. Nurs Health Sci. 2016;18(1):30-7. http://dx.doi.org/10.1111/nhs.12222.

25 Rocha MCP, Dias ECV, Fossa AM, Horibe TM. O significado do brincar e da brinquedoteca para a criança hospitalizada na visão da equipe de enfermagem. Saúde em Revista. 2015;15(40):15-23. http://dx.doi.org/10.15600/2238-1244/sr.v15n40p15-26.

26 Oliveira JD, Miranda MLF, Monteiro MDV, Almeida VDF. O brincar e a criança hospitalizada: visão de enfermeiras. Rev Baiana Enferm. 2016;30(4):1-8. http://dx.doi.org/10.18471/rbe.v30i4.16414.

27 Ullan AM, Belver MH. Play as a source of psychological well-being for hospitalized children: study review. Int Ped Chi Care. 2019;2(1):92-8. http://dx.doi.org/10.18314/ipcc.v2i1.1613.
 


Submetido em:
14/09/2020

Aceito em:
21/12/2020

67f9814ea95395738641cc54 ean Articles

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections