Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0265
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Pesquisa

From stolen autonomy to the strengthening of the profession: connections between the Brazilian and African Nursing

De la autonomía robada al fortalecimiento de la profesión: conexiones entre Enfermería Brasileña y Africana

De autonomia roubada ao fortalecimento da profissão: conexões entre Enfermagem Brasileira e Africana

Carla Aparecida Arena Ventura; Isabel Amélia Costa Mendes; Ítalo Rodolfo Silva; Leila Maria Marchi-Alves; Emerson Willian Santos Almeida; Simone de Godoy

Downloads: 0
Views: 45

Abstract

Aim: to characterize the challenges experienced by nurses in Portuguese-speaking African countries and discuss the potential of international cooperation in this context.

Method: qualitative and descriptive study. Data were collected through semi-structured interviews with nurses from Portuguese-speaking African countries and categorized through content analysis.

Results: nine nurses participated in the study. They were from the following countries: Angola, Cape Verde, Guinea Bissau, Mozambique and San Tome and Príncipe. Two categories emerged from the results, one focusing on the difficulties of Nursing in Portuguese-speaking African countries regarding the autonomy and appreciation necessary for the development and exercise of its competences. The second evidenced possibilities of connections based on networks for the integration and strengthening of Nursing, through international cooperation.

Conclusion and implications for practice: the study characterized as main difficulties the ones related to the work process, lack of autonomy, of human and physical structure. Therefore, international cooperation emerged as an important strategy for the capacity building of nurses from Portuguese-speaking African countries, as well as to deal with the huge challenges faced by nurses in their daily activities.

Keywords

International Cooperation; Community of Portuguese-speaking countries; Nursing, Professional Autonomy; Human Resources, Nursing.

Resumen

Resumen: Objetivo: caracterizar los retos vivenciados por la Enfermería en los países africanos de lengua portuguesa y discutir las potencialidades de la cooperación internacional en este contexto.

Método: estudio cualitativo y descriptivo. Datos recolectados por medio de entrevistas semiestructuradas con enfermeros de países africanos de lengua portuguesa y categorizados por medio de análisis de contenido.

Resultados: participaron nueve enfermeros de los países: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mozambique y San Tomé y Príncipe. Fueron desarrolladas dos categorías, una que retrata las dificultades de la Enfermería en los países africanos de lengua portuguesa sobre la autonomía y apreciación necesárias al desarrollo y ejercício de sus competencias. La segunda ha evidenciado posibilidades de conexiones a partir de redes para integración y fortalecimiento de la Enfermería, por medio de la cooperación internacional.

Conclusión e implicaciones para la práctica: el estudio ha caracterizado como principales dificultades las relacionadas a procesos de trabajo, falta de autonomía, de estructura humana y física. En esa perspectiva, la cooperación internacional ha representado importante estratégia para el fortalecimiento de la formación de enfermeros de países africanos de lengua portuguesa, así como para lidiar con los expresivos retos que se presentan en su práctica cotidiana.
 

Palabras clave

Cooperación Internacional; Comunidad de Países de Lengua Portuguesa; Enfermería, Autonomía Profesional; Recursos Humanos, Enfermería

Resumo

Objetivo: caracterizar os desafios vivenciados pela Enfermagem nos países africanos de língua portuguesa e discutir as potencialidades da cooperação internacional neste contexto.

Método: estudo qualitativo, descritivo. Dados obtidos por meio de entrevista semiestruturada com enfermeiros de países africanos de língua portuguesa e categorizados por análise de conteúdo.

Resultados: participaram nove enfermeiros, provenientes dos seguintes países: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Foram desenvolvidas duas categorias: a primeira retrata as dificuldades da Enfermagem de países africanos de língua portuguesa acerca da autonomia e valorização necessárias ao desenvolvimento e exercício de suas competências. A segunda categoria evidenciou possibilidades de conexões a partir de redes para integração e fortalecimento da Enfermagem, em cooperação internacional.

Conclusão e implicações para a prática: o estudo caracterizou como principais dificuldades aquelas relacionadas a processos de trabalho, falta de autonomia, de estrutura humana e física. Nessa perspectiva, a cooperação internacional representou importante estratégia para o fortalecimento da formação dos enfermeiros de países africanos de língua portuguesa, assim como para lidarem com os expressivos desafios que se apresentam em sua prática cotidiana.

Palavras-chave

Cooperação Internacional; Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; Enfermagem, Autonomia Profissional; Recursos Humanos, Enfermagem

Referências

1 World Health Organization. State of the world’s nursing 2020: investing in education, jobs and leadership. Geneva: WHO; 2020.

2 Organização Pan-Americana da Saúde. Organização Mundial da Saúde. Cooperação técnica entre países na região. Washington: OPAS/OMS; 2005.

3 Satto E. Cooperação internacional: uma componente essencial das relações internacionais. R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. 2010;4(1):46-57. http://dx.doi.org/10.3395/reciis.v4i1.345pt.

4 Mazzaroppi E. Evolução histórico-conceitual da Cooperação Técnica Internacional Brasileira em Saúde. Rev Eletr. Com. Inf. Inov. Saúde. 2016;10(3):1-11. http://dx.doi.org/10.29397/reciis.v10i3.1087.

5 Almeida C, Campos RP, Buss P, Ferreira JR, Fonseca LE. A concepção brasileira de “cooperação Sul-Sul estruturante em saúde”. R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. 2010;4(1):25-35.

6 Organização Pan-Americana da Saúde. Organização Mundial da Saúde. Cooperação para o desenvolvimento da saúde nas Américas. Washington: OPAS/OMS; 2013.

7 Santos RF, Cerqueira MR. South-South Cooperation: Brazilian experiences in South America and Africa. Hist. cienc. saude, 2015;22(1):23-47. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702015000100003.

8 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1995.

9 Caregnato RCA, Mutti R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto Contexto Enferm. 2006;15(4):679-84. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072006000400017.

10 Chhugani M, James MM. Challenges faced by nurses in india-the major workforce of the healthcare system. Nurse Care Open Acces J. 2017;2(4):112-4. http://dx.doi.org/10.15406/ncoaj.2017.02.00045.

11 Bonfada MS, Pinno C, Camponogara S. Potentialities and limits of nursing autonomy in a hospital environment. J Nurs UFPE online. 2018; 12(8):2235-46. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i8a234915p2235-2246-2018.

12 Silva AR, Padilha MICS, Backes VMS, Carvalho JB. Professional nursing identity: a perspective through the brazilian printed media lenses. Esc Anna Nery. 2018;22(4):e20180182. http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0182.

13 Salvage J, Stilwell B. Breaking the silence: a new story of nursing. J Clin Nurs. 2018;27(7-8):1301-3. http://dx.doi.org/10.1111/jocn.14306. PMid:29430758.

14 Mitchell PH. Nursing science and health policy- opportunities in the year of the nurse and midwife. Int Nurs Rev. 2020;67(1):1-3. http://dx.doi.org/10.1111/inr.12577. PMid:32083729.

15 The Lancet. The status of nursing and midwifery in the world [editorial]. Lancet. 2020;395(10231):1167. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30821-7.

16 Seago JA. Autonomìa: ¿unametapara la pràctica hospitalaria de enfermerìa? Aquichan. 2006;6(1):92-103.

17 Melo CMM, Florentino TC, Mascarenhas NB, Macedo KS, Silva MC, Mascarenhas SN. Professional autonomy of the nurse: some reflections. Esc Anna Nery. 2016;20(4):e20160085. http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20160085.

18 Aristizabal P, Nigenda G, Servan-Mori E. The precarization of the Mexican nursing labor market: a repeated cross-sectional analysis for the period 2005-2018. Hum Resour Health. 2019;17(1):1-9. http://dx.doi.org/10.1186/s12960-019-0417-x. PMid:31753033.

19 Oshodi TO, Bruneau B, Crockett R, Kinchington F, Nayar S, West E. Registered nurses’ perceptions and experiences of autonomy: a descriptive phenomenological study. BMC Nurs. 2019;18:51. http://dx.doi.org/10.1186/s12912-019-0378-3. PMid:31695577.

20 Oliveira JSA, Pires DEP, Alvarez AM, Sena RR, Medeiros SM, Andrade SR. Trends in the job market of nurses in the view of managers. Rev Bras Enferm. 2018;71(1):148-55. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0103. PMid:29324957.

21 Fronteira I, Jesus EH, Dussault G. Nursing in Portugal in the National Health Service at 40. Ciênc. saúde coletiva. 2020;25(1):273-82. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232020251.28482019.

22 Costa Mendes IA, Marchi-Alves LM, Mazzo A, Nogueira MS, Trevizan MA, de Godoy S et al. Healthcare context and nursing workforce in a main city of Angola. Int Nurs Rev. 2013;60(1):37-44. http://dx.doi.org/10.1111/j.1466-7657.2012.01039.x. PMid:23406235.

23 Marchi-Alves LM, Ventura CA, Trevizan MA, Mazzo A, de Godoy S, Mendes IA. Challenges for nursing education in Angola: the perception of nurse leaders affiliated with professional education institutions. Hum Resour Health. 2013;11:33. http://dx.doi.org/10.1186/1478-4491-11-33. PMid:23866740.

24 Trevizan MA, Mendes IAC, Mazzo A, Ventura CAA. Investment in nursing human assets: education and minds of the future. Rev Lat Am Enfermagem. 2010 jun;18(3):467-71. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692010000300024. PMid:20721438.

25 World Health Organization. Draft global strategy on digital health 2020-2024. Geneva: WHO; 2020.

26 Mendes IA, Ventura CA, Trevizan MA, Marchi-Alves LM, de Souza-Junior VD. Education, leadership and partnerships: nursing potential for Universal Health Coverage. Rev Lat Am Enfermagem. 2016;24:e2673. http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.1092.2673. PMid:26959333.

27 Salvage J, White J. Nosso futuro é global: liderança em enfermagem e saúde global. Rev Lat Am Enfermagem. 2020;28:e3339. http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.4542.3339. PMid:32876292.

28 Mendes IAC, Trevizan MA. In the absence of light, the Nursing Now lighthouse illuminates the future. Rev Lat Am Enfermagem. 2020;28:e3356. http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0000.3356. PMid:33084771.

29 Benton D, Shaffer F. How the nursing profession can contribute to the sustainable development goals. Nurs Manag (Harrow). 2016;23(7):29-34. http://dx.doi.org/10.7748/nm.2016.e1534. PMid:27800732.
 


Submetido em:
04/08/2020

Aceito em:
03/11/2020

67f97daba9539571aa27ab67 ean Articles

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections