Factors associated with early skin-to-skin contact in a maternity hospital
Factores asociados con el contacto inmediato piel a piel en una maternidad
Fatores associados ao contato pele a pele imediato em uma maternidade
Lilian Fernandes Arial Ayres; Raquel Elisabeth Cnossen; Camila Mendes dos Passos; Vanessa Doriguêtto Lima; Mara Rúbia Maciel Cardoso do Prado; Brenda Alves Beirigo
Abstract
Objective: To estimate the prevalence of early skin-to-skin contact and its association with sociodemographic, obstetric, assistance and birth factors in a maternity located in the Forest Zone of Minas Gerais (southeast Brazil).
Method: A cross-sectional study was carried out with 222 primiparous women, by means of interview and data from the medical records. The data were coded, categorized, typed and analyzed using the Epi info 7.0 software. Multiple logistic regression was used.
Results: The occurrence of skin-to-skin contact was 30% and was associated with: professional delivery not being the same as prenatal care (OR 3.17; 95% CI 1.52 -6.62), presence of companion (OR 3.35; 95% CI 1.67-6.73) and normal delivery (OR 15.59; 95% CI 7.50-32.41).
Conclusion and implications for practice: It is essential to encourage normal childbirth, sensitize professionals and empower women about the right of the companion and skin-to-skin contact, as this minimizes interventions in the first hour, stimulates mother-baby bond and promotes breastfeeding.
Keywords
Resumen
RESUMEN:
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Estimar a ocorrência do contato pele a pele imediato e sua associação aos fatores sociodemográficos, obstétricos, assistenciais e de nascimento em uma maternidade da Zona da Mata Mineira.
Método: Estudo transversal realizado com 222 primíparas por meio de entrevista e dados do prontuário. Os dados foram codificados, categorizados, digitados e analisados pelo programa Epi info 7.0. Utilizou-se a regressão logística múltipla.
Resultados: A ocorrência do contato pele a pele imediato foi de 30% e foi associado ao: profissional do parto não ser o mesmo do pré-natal (OR 3,17; IC 95% 1,52 -6,62), presença de acompanhante (OR 3,35; IC 95% 1,67-6,73) e realização de parto normal (OR 15,59; IC 95% 7,50-32,41).
Conclusão e implicações para a prática: É primordial incentivar o parto normal, sensibilizar profissionais e empoderar as mulheres sobre o direito do acompanhante e contato pele a pele, pois este minimiza as intervenções na primeira hora, estimula o vínculo e promove a amamentação.
Palavras-chave
References
1 Moreira ME, Gama SG, Pereira AP, Silva AA, Lansky S, Souza Pinheiro R et al. Clinical practices in the hospital care of healthy newborn infant in Brazil. Cad Saude Publica. 2014 ago;30(Suppl 1):S1-12.
2 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde [Internet]. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2014 [citado 2016 out 11]. 192 p. Disponível em:
3 Barros GM, Dias MAB, Gomes SCS. O uso das boas práticas de atenção ao recém-nascido na primeira hora de vida nos diferentes modelos de atenção ao parto. Rev Soc Bras Enferm Ped. 2018;18(1):21-8.
4 Lowson K, Offer C, Watson J, Mcguire B, Renfrew MJ. The economic benefits of increasing kangaroo skin-to-skin care and breastfeeding in neonatal units: analysis of a pragmatic intervention in clinical practice. Int Breastfeed J. 2015;10(11):11.
5 Organização Mundial da Saúde, Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança: revista, atualizada e ampliada para o cuidado integrado: modulo 3: promovendo e incentivando amamentação em um Hospital Amigo da Criança: curso de 20 horas para equipes de maternidade [Internet]. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2009 [citado 2016 out 12] (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em:
6 World Health Organization. WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: WHO; 2018.
7 Moore ER, Bergman N, Anderson GC, Medley N. Early skin-to-skin contact for mothers and their healthy newborn infants. Cochrane Database Syst Rev. 2016;11(11):CD003519.
8 Kologeski TK, Strapasson MR, Schneider V, Renosto JM. Contato pele a pele do recém-nascido com sua mãe na perspectiva da equipe multiprofissional. Rev enferm UFPE on line. 2017;11(1):94-101.
9 Saxton A, Fahy K, Rolfe MI, Skinner V, Hastie C. Does skin-to-skin contact and breast feeding at birth affect the rate of primary postpartum haemorrhage: results of a cohort study. Midwifery. 2015;31(11):1110-7.
10 dos Santos LM, da Silva JC, Carvalho ES, Carneiro AJ, de Santana RC, Fonseca MC. Vivenciando o contato pele a pele com o recém-nascido no pós-parto como um ato mecânico. Rev Bras Enferm. 2014;67(2):202-7.
11 Pagano M, Gauvreau K. Princípios de bioestatística. São Paulo: Cengage Learning; 2010.
12 Organização Mundial da Saúde, Fundo das Nações Unidas para a Infância. Iniciativa Hospital Amigo da Criança: revista, atualizada e ampliada para o cuidado integrado: módulo 1: histórico e implementação [Internet]. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2008 [citado 2016 out 17]. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em:
13 Bezerra FD, Menezes MAS, Mendes RB, Santos JMJ, Leite DCF, Kassar SB et al. Cuidado perinatal em um estado do nordeste brasileiro: estrutura, processos de trabalho e avaliação dos componentes do essential newborn care. Rev Paul Pediatr. 2019 abr/jun;37(2):140-8. PMid:30810691.
14 Castro RCM, Freitas CM, Damasceno AKC, Esteche CGE, Coelho TS, Brilhante AF. Resultados obstétricos e neonatais de partos assistidos. Rev enferm UFPE on line. 2018;12(4):832-9.
15 Sampaio ÁRR, Bousquat A, Barros C. Skin-to-skin contact at birth: a challenge for promoting breastfeeding in a “Baby Friendly” public maternity hospital in Northeast Brazil. Epidemiol Serv Saude. 2016;25(2):281-90. PMid:27869946.
16 Lamounier JA, Bouzada MCF, Janneu AMS, Maranhão AGK, Araújo MFM, Vieira GO et al. Iniciativa Hospital Amigo da Criança, mais de uma década no Brasil: repensando o futuro. Rev Paul Pediatr. 2008;26(2):161-9.
17 Carniel EF, Zanolli ML, Morcillo AM. Fatores de risco para indicação do parto cesáreo em Campinas (SP). Rev Bras Ginecol Obstet. 2007;29(1):34-40.
18 Haddad SM, Cecatti JG. Estratégias dirigidas aos profissionais para a redução das cesáreas desnecessárias no Brasil. Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(5):252-62. PMid:21860933.
19 Diniz CSG, d’Orsi E, Domingues RMSM, Torres JA, Dias MAB, Schneck CA et al. Implementation of the presence of companions during hospital admission for childbirth: data from the Birth in Brazil national survey. Cad Saude Publica. 2014 ago;30(Suppl 1):S140-53.
20 D’Artibale EF, Bercini LO. The practice of the fourth step of the baby friendly hospital initiative. Esc Anna Nery Rev Enferm [Internet]. 2014;18(2):356-64.
Submitted date:
04/20/2020
Accepted date:
09/30/2020