Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0066
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Research

Initiation of sexual activity and protected sex in adolescents

Comienzo de la actividad sexual y sexo protegido en adolescentes

Início da atividade sexual e sexo protegido em adolescentes

Kleber José Vieira; Nayara Gonçalves Barbosa; Letícia de Almeida Dionízio; Nathália Santarato; Juliana Cristina dos Santos Monteiro; Flávia Azevedo Gomes-Sponholz

Downloads: 0
Views: 52

Abstract

Objective: Identify the prevalence of sexual activity initiation in adolescents and the practice of safe sex among them.

Method: A cross-sectional study carried out with 499 adolescents in Porto Alegre, Minas Gerais, from February to April 2017, using a self-administered and semi-structured questionnaire, covering sexual initiation and practices, knowledge about contraceptive methods, prevention of sexually transmitted infections and participation in educational activities on the theme. The data were analyzed using descriptive statistics and the statistical differences were assessed using Pearson's X2 test.

Results: The prevalence of sexual activity was 47.3%, with a mean age of 14.1 years old at first sexual intercourse, and a tendency for early sexual initiation in the male gender. One third of the first sexual intercourses were unprotected (33.9%). Female participants had greater knowledge about contraceptive methods and disease prevention, lower adherence to condom use and greater use of oral and emergency contraceptives.

Conclusion and implications for the practice: The study showed an early initiation of sexual life among adolescents, and one third of unprotected sexual intercourses. There is a need for health and education actions that guarantee the acquisition of knowledge and access to contraceptive methods.

Keywords

Adolescent; Sexual education; Safe sex; Sexual behavior

Resumen

Objetivos: Identificar la prevalencia de la actividad sexual en adolescentes y la práctica de sexo seguro entre ellos.

Método: Estudio transversal realizado con 499 adolescentes, de febrero a abril de 2017, por medio de un cuestionario autoadministrado y semiestructurado, que abarca la iniciación sexual y las prácticas, conocimiento sobre métodos anticonceptivos, prevención de infecciones de transmisión sexual y participación en actividades educativas sobre el tema. Los datos se analizaron mediante estadística descriptiva y las diferencias estadísticas se evaluaron mediante la prueba X2 de Pearson.

Resultados: La prevalencia de la actividad sexual fue del 47,3%, con una edad promedio de la primera relación sexual de 14,1 años y una tendencia a la iniciación sexual temprana entre los participantes masculinos. Un tercio de las primeras relaciones sexuales fueron desprotegidas (33,9%). Las mujeres participantes tenían mayor conocimiento sobre los métodos anticonceptivos y prevención de enfermedades, menos adherencia al uso del condón y mayor uso de anticonceptivos orales y de emergencia.

Conclusión e implicaciones para la práctica: El estudio mostró un inicio temprano de la vida sexual entre un grupo de adolescentes y un tercio de las relaciones sexuales sin protección. Se advierte la necesidad de llevar a cabo acciones en materia de salud y educación que garanticen la adquisición de conocimiento y el acceso a métodos anticonceptivos.

Palabras clave

Adolescente; Educación sexual; Sexo seguro; Comportamiento sexual

Resumo

Objetivos: Identificar a prevalência do início da atividade sexual em adolescentes e a prática de sexo seguro entre os mesmos.

Método: Estudo transversal realizado com 499 adolescentes, em Pouso Alegre, Minas Gerais, de fevereiro a abril de 2017, por meio de um questionário autoaplicado e semiestruturado, contemplando iniciação, práticas sexuais, conhecimento sobre contracepção, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e participação em atividades educativas sobre o tema. Os dados foram analisados por estatística descritiva, as diferenças estatísticas avaliadas pelo teste X2 de Pearson.

Resultados: A prevalência da atividade sexual foi 47,3%, com idade média da sexarca de 14,1 anos, e tendência de iniciação sexual precoce no sexo masculino. Um terço das primeiras relações sexuais foram desprotegidas (33,9%). As participantes do sexo feminino apresentavam maior conhecimento a respeito de contracepção e prevenção de doenças, menor adesão ao uso de preservativos e maior utilização de contraceptivos orais e de emergência.

Conclusão e implicações para a prática: O estudo mostrou início precoce de vida sexual entre adolescentes, e um terço das relações sexuais sem proteção. Há necessidade de ações de saúde e educação que garantam a aquisição de conhecimento e acesso a métodos contraceptivos.

Palavras-chave

Adolescente; Educação Sexual; Sexo seguro; Comportamento sexual

References

1 Buss P. Agenda 2030: onde estamos hoje? Rev Radis [Internet]. 2017; [citado 2020 jul 13];177:22-6. Disponível em: https://saudeamanha.fiocruz.br/agenda-2030-onde-estamos-hoje/

2 Chandra-Mouli V, Svanemyr J, Amin A, Fogstad H, Say L, Girard F et al. Twenty years after International Conference on Population and Development: where are we with adolescent sexual and reproductive health and rights? J Adolesc Health. 2015;56(1, Suppl):S1-6. http://dx.doi.org/10.1016/j.jadohealth.2014.09.015. PMid:25528975.

3 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Proteger e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.

4 Magnusson BM, Crandall A, Evans K. Early sexual debut and risky sex in young adults: the role of low self-control. BMC Public Health. 2019;19(1):1483. http://dx.doi.org/10.1186/s12889-019-7734-9. PMid:31703650.

5 Felisbino-Mendes MS, Paula TF, Machado IE, Oliveira-Campos M, Malta DC. Análise dos indicadores de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes brasileiros, 2009, 2012 e 2015. Rev Bras Epidemiol. 2018;21(Suppl 1):e180013. http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720180013.supl.1.

6 Ranganathan M, Kilburn K, Stoner MCD, Hughes JP, MacPhail C, Gomez-Olive FX et al. The mediating role of partner selection in the association between transactional sex and hiv incidence among young women. J Acquir Immune Defic Syndr. 2020;83(2):103-10. http://dx.doi.org/10.1097/QAI.0000000000002225. PMid:31714368.

7 Cabral CD, Brandão ER. Gravidez na adolescência, iniciação sexual e gênero: perspectivas em disputa. Cad Saude Publica. 2020;36(8):e00029420. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00029420. PMid:32756762.

8 United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. International technical guidance on sexuality education: an evidence-informed approach. Paris: United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization; 2018.

9 Chaves AC, Bezerra EO, Pereira ML, Wolfgang W. Conhecimentos e atitudes de adolescentes de uma escola pública sobre a transmissão sexual do HIV. Rev Bras Enferm. 2014;67(1):48-53. http://dx.doi.org/10.5935/0034-7167.20140006. PMid:24676068.

10 Silva ASN, Silva BLCN, Silva Jr AF, Silva MCF, Guerreiro JF, Sousa ASCA. Início da vida sexual em adolescentes escolares: um estudo transversal sobre comportamento sexual de risco em Abaetetuba, Estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude. 2015;6(3):27-34. http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232015000300004.

11 Oliveira-Campos M, Nunes ML, Madeira FC, Santos MG, Bregmann SR, Malta DC et al. Comportamento sexual em adolescentes brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2012). Rev Bras Epidemiol. 2014;17(Suppl 1):116-30. http://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400050010. PMid:25054258.

12 Gonçalves H, Machado EC, Soares ALG, Camargo-Figuera FA, Seerig LM, Mesenburg MA et al. Início da vida sexual entre adolescentes (10 a 14 anos) e comportamentos em saúde. Rev Bras Epidemiol. 2015;18(1):25. http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201500010003.

13 Martinez GM, Abma JC. Sexual activity, contraceptive use, and childbearing teenagers aged 15-19 in the United States. NCHS Data Brief. 2015;209:1-8. PMid:26199985.

14 Turi E, Merga BT, Fekadu G, Abajobir AA. Why too soon? Early initiation of sexual intercourse among adolescent females in Ethiopia: evidence from 2016 Ethiopian Demographic and Health Survey. Int J Womens Health. 2020;12:269-75. http://dx.doi.org/10.2147/IJWH.S244621. PMid:32308501.

15 Jee Y, Lee G. Prevalence of sexual experience among Korean adolescent: age-period-cohort analysis. Epidemiol Health. 2020;42:e2020008. http://dx.doi.org/10.4178/epih.e2020008. PMid:32124584.

16 Koerich C, Santos FC, Meirelles BHS, Erdmann AL. Gestão do cuidado de enfermagem ao adolescente que vive com HIV/AIDS. Esc Anna Nery. 2015;19(1):115-23.

17 Heredia HL, Artmann E. Sexual and reproductive rights of adolescents: discourses of users and health professionals. In: Fornari L, Freitas F, Oliveira ESF, Oliveira C, Costa AP, editors. Qualitative research in health: advances and challenges. Aveiro: Ludomedia; 2020. p. 691-706. (vol. 3).

18 Jimenez L, Assis DAD, Neves RG. Sexual and reproductive rights of children and adolescents: challenges for health policies. Saúde Debate. 2015;39(107):755-64.
 


Submitted date:
07/13/2020

Accepted date:
11/18/2020

67f971eba953956e3a447162 ean Articles

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections