Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://app.periodikos.com.br/journal/ean/article/doi/10.1590/2177-9465-EAN-2019-0303
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Research

Health care for incarcerated women: analysis based on the Theory of Basic Human Needs

Atención de salud para mujeres encarceladas: análisis basado en la Teoría de las Necesidades Humanas Básicas

Assistência à saúde de mulheres encarceradas: análise com base na Teoria das Necessidades Humanas Básicas

Moziane Mendonça de Araújo; Aparecida da Silva Moreira; Edilma Gomes Rocha Cavalcante; Simone Soares Damasceno; Dayanne Rakelly de Oliveira; Rachel de Sá Barreto Luna Callou Cruz

Downloads: 0
Views: 35

Abstract

Objective: To analyze how incarcerated women perceive their health care using Wanda de Aguiar Horta's Theory of Basic Human Needs.

Method: a descriptive and exploratory study using the qualitative method, conducted with eight women who answered a semi-structured interview. The material resulting from the interviews was interpreted according to Bardin's content analysis and based on Wanda Horta's Theory of Basic Human Needs.

Results: Two thematic categories emerged: impaired basic human needs and what do women think about health care? The non-attendance to psychobiological and psychosocial needs was observed through reports of unhealthy environment, excessive number of women in the cell, diseases presented and inefficiency regarding health care.

Conclusions and implications for practice: In addition to safety, improvements in confinement conditions and access to health care should be taken in account in order to meet basic human needs. The study contributes to the reflection on the health care of incarcerated women, giving visibility to the theme.

Keywords

Prisons; Delivery of health care; Women's health; Nursing theory  

Resumen

Objetivo: analizar cómo las mujeres encarceladas perciben su atención médica utilizando la Teoría de las Necesidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta.

Método: estudio descriptivo y exploratorio utilizando el método cualitativo, realizado con ocho mujeres que respondieron un cuestionario semiestructurado. El material resultante de las entrevistas se interpretó de acuerdo con el análisis de contenido de Bardin y se basó en la Teoría de las Necesidades Humanas Básicas de Wanda Horta.

Resultados: surgieron dos categorías temáticas: necesidades humanas básicas deterioradas y ¿qué piensan las mujeres sobre la atención médica? La falta de atención a las necesidades psicobiológicas y psicosociales se observó a través de informes de entorno insalubre, número excesivo de mujeres en la celda, enfermedades presentadas e ineficiencia en la atención de la salud.

Conclusiones e implicaciones para la práctica: es necesario considerar cuestiones inherentes a la seguridad, mejorar las condiciones de confinamiento y garantizar el acceso a la atención médica para satisfacer las necesidades humanas básicas. El estudio contribuye a la reflexión sobre la atención médica de las mujeres encarceladas, dando visibilidad al tema.

Palabras clave

Cárceles; Cuidado de la salud; Salud de la mujer; Teoría de enfermería

Resumo

Objetivo: analisar como as mulheres encarceradas percebem a sua assistência à saúde utilizando a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta.

Método: estudo descritivo e exploratório com utilização do método qualitativo, realizado com oito mulheres que responderam a uma entrevista semiestruturada. O material resultante das entrevistas foi interpretado de acordo com a análise de conteúdo de Bardin e fundamentado na Teoria das necessidades humanas básicas de Wanda Horta.

Resultados: emergiram duas categorias temáticas: necessidades humanas básicas prejudicadas e o que pensam as mulheres em relação a assistência à saúde? Observou-se o não atendimento às necessidades psicobiológicas e psicossociais, através dos relatos de ambiente insalubre, número excessivo de mulheres na cela, doenças apresentadas e ineficiência quanto a assistência à saúde.

Conclusões e implicações para a prática: devem ser levados em consideração, além da segurança, melhorias nas condições de confinamento e acesso à assistência em saúde, para que as necessidades humanas básicas sejam atendidas. O estudo contribui para a reflexão acerca da assistência à saúde das mulheres encarceradas, dando visibilidade à temática.

Palavras-chave

Prisões; Assistência à saúde; Saúde da mulher; Teoria de enfermagem

References

1 Almeida PRC, Soares RSC, Coura AS, Cavalcanti AL, Dutra MOM, Lima TMA. Condição de saúde de mulheres privadas de liberdade: uma revisão integrativa. R Bras Ci Saúde. 2015;19(1):73-80. http://dx.doi.org/10.4034/RBCS.2015.19.01.12.

2 Ministério da Justiça e da Segurança Pública (BR), Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias-Infopen Mulheres. 2. ed. Brasília: Ministério da Justiça; 2018.

3 Diuana V, Ventura M, Simas L, Larouzé B, Correa M. Women’s reproductive rights in the penitentiary system: tensions and challenges in the transformation of reality. Cien Saude Colet. 2016 jul;21(7):2041-50. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015217.21632015. PMid:27383338.

4 Santos MV, Alves VH, Pereira AV, Rodrigues DP, Marchiori GRS, Guerra JVV. The physical health of women deprived of their freedom in a prison in the state of Rio de Janeiro. Esc Anna Nery. 2017 abr;21(2):e20170033. http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20170033.

5 Soares Fo MM, Bueno PMMG. Demography, vulnerabilities and right to health to Brazilian prison population. Cien Saude Colet. 2016;21(7):1999-2010. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015217.24102015.

6 Lermen HS, Gil BL, Cúnico SD, Jesus LO. Saúde no cárcere: análise das políticas sociais de saúde voltadas à população prisional brasileira. Physis. 2015;25(3):905-24. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312015000300012.

7 Barbosa ML, Celino SDM, Oliveira LV, Pedraza DF, Costa GMC. Primary health care of convicts in the penitentiary system: subsides for nursing performance. Esc Anna Nery. 2014;18(4):586-92. http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20140083.

8 Barsaglini RA, Kehrig RT, Arruda MB. Analysis of the perception of managers on management of Prison Health Policy in Mato Grosso, Brazil. Saude Soc. 2015;24(4):1119-36. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902015138278.

9 França MHO. Criminalidade e prisão feminina: uma análise da questão de gênero. Ártemis 2014;18(1):212-27. http://dx.doi.org/10.15668/1807-8214/artemis.v18n1p212-227.

10 Cordeiro F. Criminalidade, Gênero e sexualidade em uma penitenciária para mulheres no Brasil. Trivium 2017;9(1):1-15. http://dx.doi.org/10.18379/2176-4891.2017v1p.1.

11 Horta WA. Processo de Enfermagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária; 1979.

12 Bardin L. Análise de conteúdo: edição revista e ampliada. São Paulo: Edições 70; 2016.

13 Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012 (BR). Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 13 jun 2012.

14 Graça BC, Mariano MM, Gusmão MAJX, Cabral JF, Nascimento VF, Gleriano JS et al. Difficulties of women deprived of liberty in accessing health services. Rev Bras Promoç Saúde. 2018;1(2):1-9. http://dx.doi.org/10.5020/18061230.2018.7374.

15 Diuana V, Corrêa MCDV, Ventura M. Mulheres nas prisões brasileiras: tensões entre a ordem disciplinar punitiva e as prescrições da maternidade. Physis. 2017;27(3):727-47. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-73312017000300018.

16 Constantino P, Assis SG, Pinto LW. The impact of prisons on the mental health of prisoners in the state of Rio de Janeiro, Brazil. Cien Saude Colet. 2016;21(7):2089-100. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015217.01222016.

17 Ferreira ACR, Santos FS, Monteiro ARM, Coelho MMF. The cell does not open at the moment of pain: nursing care in prisons for men. Rev Enferm UFPE. 2015;9(10):9507-15. http://dx.doi.org/10.5205/1981-8963-v9i10-2015.

18 Sánchez A, Leal MC, Larouzé B. The reality of health in prisons and the challenges involved. Ciênc. Saúde Coletiva. 2016;21(7):1996-7. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015217.08682016.

19 Minayo MCS, Ribeiro AP. Health conditions of prisoners in the state of Rio de Janeiro, Brazil. Cien Saude Colet. 2016;21(7):2031-40. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015217.08552016.
 


Submitted date:
11/10/2019

Accepted date:
02/09/2020

681925f0a953953ca7453332 ean Articles

Esc. Anna Nery

Share this page
Page Sections