Schistosomiasis mansoni in families of fishing workers of endemic area of Alagoasa
Esquistosomiasis mansónica en familias de trabajadores de la pesca de área endémica de Alagoas
Esquistossomose mansônica em famílias de trabalhadores da pesca de área endêmica de Alagoas
Andrea Gomes Santana de Melo; José Jenivaldo de Melo Irmão; Verónica de Lourdes Sierpe Jeraldo; Cláudia Moura Melo
Abstract
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos e clínicos envolvidos na transmissão e manifestação da esquistossomose em uma comunidade de pescadores de área endêmica de Alagoas.
Métodos: Estudo epidemiológico, transversal, prospectivo, descritivo, quantitativo. O inquérito coproparasitólogico contemplou 275 unidades familiares de trabalhadores da pesca e o epidemiológico e clínico, àqueles com diagnóstico positivo para S. mansoni.
Resultados: A prevalência da esquistossomose foi 13,9% (pescadores), 2,1% (marisqueiras) e 2,1% (familiares). A ocorrência da infecção variou conforme gênero, idade, etnia e condição socioeconômica. A exposição ocorreu próxima ao domicílio. Observou-se autoctonia e predominância de carga parasitária baixa, apresentação clínica intestinal, dor abdominal e diarreia. Não ocorreram alterações nutricionais e pressóricas associadas à parasitose. Houve receio na adesão à terapêutica medicamentosa e ao uso do fármaco esquistossomicida.
Conclusão: Os trabalhadores da pesca apresentam alto risco para contrair a doença com manifestação clínica hepatointestinal, o que requer ações de saúde mais fortalecidas.
Palavras-chave
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Submetido em:
17/03/2018
Aceito em:
06/10/2018